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Economia social representa 5,5% do emprego (Diário de Coimbra, 20/10/2018)

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“Há (em Portugal) mais de 55 mil entidades de economia social que representam 5,5% do emprego remunerado”, disse ontem o presidente do Instituto da Segurança Social, para quem a grandeza destes números só pode significar mais apoio do Estado.

“O Estado reconhece o quanto as entidades de economia local contribuem para a melhoria das condições de vida da população em geral e dos grupos mais fragilizados em particular”, afirmou ontem Rui Fiolhais, considerando igualmente relevante o papel destas instituições na “capacitação de recursos”, na “criação de riqueza” e “criação de emprego”.

Rui Fiolhais, que falava na sessão de abertura do XII MANIFesta, que decorre até amanhã em Penacova, garantiu por isso que o apoio do Estado às instituições de economia social vai continuar. “O Estado não deixará de apoiar de forma firme e determinada as instituições de desenvolvimento social, nomeadamente nos transportes, na modernização, recuperação e reforço da sua actividade”, garantiu o responsável máximo da Segurança Social, que ontem esteve em representação do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Vieira da Silva. Num encontro que pretendeu o debate e análise do desenvolvimento local, Rui Fiolhais também falou dos “constrangimentos” de uma região envelhecida como a do Pinhal Interior onde há “254 idosos por cada 100 jovens e as dificuldades acrescidas de uma morfologia territorial que não ajuda à fixação dos factores de bem-estar social”.

“Desenvolvimento é acção local” é o tema desta XII MANIFesta - Assembleia, Feira e Festa do Desenvolvimento Local e da Economia Social e Solidária. O evento, que conta com o alto patrocínio do Presidente da República, é promovido pela Animar - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local e pelo município de Penacova.

“Que seja uma jornada que permita compreender o território e lançar pistas e bases para o seu desenvolvimento”, desejou o presidente da Câmara de Penacova, Humberto Oliveira, na abertura dos trabalhos, destacando que Penacova e toda a região sofre da “falta de gente”, uma fragilidade que urge combater. E lembrou que entre os Censos de 2001 e os de 2011, o município perdeu 1.000 pessoas e esse número deverá repetir-se de 2011 para 2021. ”Em 20 anos perderemos cerca de 2.000 pessoas e julgo que é importante reflectir sobre isso e lançar pistas”, afirmou.

A MANIFesta prossegue hoje, na Biblioteca Municipal, a partir das 10h00, com o painel “Contributo do Ecoturismo para o Desenvolvimento Rural”, com Carlos Lopes, do Politécnico de Coimbra, seguindo-se a apresentação dos “Resultados do processo de animação territorial , perspectivas de futuro”, com Victor Andrade, da Animar. “Valorizar os territórios: oportunidades e desafios” é tema do painel da tarde, com Helena Freitas, Nuno Formigo e Luísa Seixas, das universidades de Coimbra, Porto e Nova de Lisboa.  

Penacova Estado garante apoio às 55 mil entidades de economia social em Portugal, responsáveis pela melhoria das condições de vida das populações

Margarida Alvarinhas

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